Taiwan afirma ter escoltado um caça chinês que entrou por um curto período de tempo em sua zona de identificação de defesa aérea na terça-feira (16).
Na ocasião, a Força Aérea de Taiwan declarou ter enviado três alertas e "receberam respostas positivas para interceptação", enquanto o caça chinês J-10 voava na zona de identificação de defesa aérea (ADIZ, na sigla em inglês) no sudoeste da ilha.
Esta é a terceira incursão chinesa na região em apenas uma semana, sendo que a última incursão ocorreu uma semana depois de diversas aeronaves Su-30 chinesas terem ingressado na ADIZ de Taiwan na semana passada, depois de um avião militar norte-americano ter sobrevoado a região, o que foi classificado pelos chineses como um "ato ilegal e provocativo".
Pequim elevou sua presença militar na região depois da presidente de Taiwan Tsai Ing-wen recusar reconhecer a ilha como parte de "um país, dois sistemas", conforme a Reuters.
"Eu quero reiterar as palavras 'paz, paridade, democracia e diálogo'. Nós não vamos aceitar o uso pelas autoridades de Pequim de 'um país, dois sistemas' para rebaixar Taiwan e minar o status quo das relações bilaterais. Nós persistimos neste princípio", declarou a presidente reeleita de Taiwan.
Ainda de acordo com Tsai, tanto Taiwan quanto a China deverão "encontrar um meio para coexistirem em longo termo e prevenir a intensificação do antagonismo e as diferenças".
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