No mar de Kara foi revelado um contêiner com reator atômico do submarino K-19, segundo informou o chefe da equipe aeromóvel central Tsentrospas, Yevgeny Lineytsev.
A expedição de busca de objetos radioativos afundados está na área aquática do oceano Ártico. Os representantes das unidades especiais do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, junto com cientistas do Instituto de Oceanologia da Academia de Ciências russa, estão observando o fundo do mar por meio do robô de controle remoto Falkon.
Durante os trabalhos, foi detectado um objeto. Os especialistas vão examinar a descoberta e realizar uma análise espectral e coleta de material vegetal da superfície.
Em diversos anos, nas quatro baías do mar de Kara foram afundados múltiplos objetos após testes de armas nucleares no arquipélago de Novaya Zemlya, bem como partes do quebra-gelo Lenin, inclusive seu reator nuclear, e também o submarino nuclear K-27. Segundo dados preliminares, na fossa Novozemelskaya há cerca de 1,2 mil fragmentos radioativos perigosos.
O Ministério para Situações de Emergência está criando um inventário de tais objetos: trata-se de resíduos radioativos sólidos, agentes químicos tóxicos e munições, que estão sobretudo a uma profundidade de 500 metros.
O K-19 é um submarino do projeto 658 com mísseis balísticos nucleares. Ele foi o primeiro portador nuclear de mísseis da União Soviética e foi lançado à água em outubro de 1959. Em novembro de 1960, o submarino nuclear entrou em serviço. Devido às numerosas avarias foi apelidado de Hiroshima. Foi reciclado em abril de 1990.
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