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domingo, 6 de fevereiro de 2022

Israel proíbe que Países Bálticos transfiram suas armas para Ucrânia, diz mídia

 


De acordo com informações do Breaking Defense, o Ministério da Defesa de Israel comunicou que não vai autorizar o envio para a Ucrânia de armamentos produzidos por empresas israelenses.

Segundo reportagem do Breaking Defense, a decisão preventiva do governo de Israel foi tomada em dezembro do ano passado e demonstra uma tentativa de apaziguar a relação israelense com a Rússia.
Os três países que supostamente estariam recebendo a proibição de Israel são: a Estônia, Letônia e Lituânia.

"A Estônia não está planejando enviar nenhuma arma produzida por Israel para a Ucrânia, portanto não podemos comentar esta informação", respondeu um porta-voz do Ministério da Defesa letão sobre a suposta restrição israelense, informou o Breaking Defense.

Um representante da Lituânia disse que mantém conversas regulares com Israel e que "a transferência de armas israelenses para a Ucrânia não foi levantada durante as discussões bilaterais''.

De acordo com o Breaking Defense, os porta-vozes do Ministério da Defesa de Israel e da Estônia não quiseram comentar o assunto.
Assim como os Estados Unidos, Israel mantém uma política de regulamentação do "usuário final" de suas armas vendidas internacionalmente. Se um país quiser revender ou enviar um armamento produzido nos EUA ou em Israel, eles precisam primeiro de uma autorização do produtor original.
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Segundo a reportagem do Breaking Defense, a medida preventiva foi tomada devido ao suposto interesse ucraniano no sistema de mísseis Spike.
O Spike é um versátil míssil guiado israelense que possui diferentes modelos. O Spike SR é uma versão descartável com um alcance de 800 metros. O Spike-MR tem um alcance de 2.500 metros, enquanto o LR consegue atingir alvos a até 8.000 metros de distância.
Os mísseis podem ser usados contra tanques, veículos blindados, navios de guerra e aviões.
Nos últimos meses, os Estados Unidos e seus aliados europeus acusam a Rússia de acumular tropas na região de fronteira junto à Ucrânia com o objetivo de invasão. Moscou nega as acusações e critica o avanço da OTAN na região. O Kremlin também reforça que tem o direito de movimentar tropas dentro de seu território soberano.

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