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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Fim do mundo? Em 24 horas ocorrem 11 terremotos na área do Parque de Yellowstone



O parque nos EUA, conhecido por suas características geotérmicas e vida selvagem, está situado em cima de um supervulcão que, se entrar em erupção, pode causar enorme devastação na Terra.

Em 24 horas, em uma área próxima ao Parque Nacional de Yellowstone, ocorreram onze terremotos, o mais forte de magnitude 3,1 na escala de Richter, segundo o Serviço Geológico dos EUA. Os outros terremotos em West Yellowstone, estado de Montana, variaram entre 1,6 e 3,1 na escala, com o epicentro a cerca de quatro quilômetros de profundidade.
De acordo com o site Earthquake Track, que monitora sismos em todo o mundo desde 1990, a mesma área registrou 34 terremotos nos últimos 30 dias.
Tal frequência de tremores não é incomum, pois o Parque Nacional de Yellowstone, com quase 9.000 km2, é uma das áreas sísmicas mais ativas nos Estados Unidos, com aproximadamente 700 a 3.000 terremotos ocorrendo a cada ano. No entanto, a maioria deles não é sentida.

© AFP 2020 / MARK RALSTON / AFP
A Grande Fonte Prismática no Parque nacional de Yellowstone, Wyoming, EUA
Os sismos ocorrem geralmente em ondas, próximos uns dos outros. "Este fenômeno está relacionado ao transporte de fluidos vulcânicos ao longo das muitas pequenas fraturas nas rochas sobre o magma, um padrão que tem sido observado em vulcões ao redor do mundo", diz o parque.
No Parque Nacional de Yellowstone está localizado o supervulcão Yellowstone Caldera, que os cientistas dizem ter entrado em erupção há cerca de 640.000 anos. É pouco provável que o vulcão "acorde" em um futuro próximo, mas os cientistas dizem que uma possível erupção seria devastadora para a vida na Terra.
As cinzas se espalhariam por milhares de quilômetros, representando um grande risco para as plantações, e os gases liberados durante a erupção poderiam levar a chuvas ácidas e também ao resfriamento global.

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