Especialistas advertem que dados sobre a persistência viral do coronavírus podem variar em diferentes grupos.
Em meio à luta global contra a pandemia, especialistas de todo o mundo tratam de obter mais informações sobre o vírus, como seu tempo de permanência em uma pessoa infectada.
Os dados poderiam ajudar a determinar os prazos em que os pacientes devem se isolar, assim como se uma imunidade é desenvolvida a longo prazo.
O que é a persistência viral?
O termo crucial neste aspecto é a persistência viral, ou o tempo em que as partículas do vírus permanecem vivas dentro de um organismo. Na quarta-feira (3), a National Geographic revelou que a ciência moderna divide a persistência viral em três categorias.
No primeiro grupo se encontram as infecções agudas, que rapidamente provocam sintomas, mas o paciente contagiado se recupera em poucos dias. Os vírus do segundo grupo causam, inicialmente, a aparição de alguns sintomas, porém, não tardam a se tornarem latentes e permanecem no organismo para sempre.
Por último, as infecções do terceiro grupo geram sintomas agudos em algumas pessoas, enquanto organismos de outras pessoas demonstram uma maior resistência.
Em se tratando do novo coronavírus, um dos problemas para determinar sua persistência viral consiste na necessidade de realização de vários testes para definir se o vírus está no organismo baseando-se no método de reação da polimerização em cadeia, que busca fragmentos do vírus no corpo.
Imagem de microscópio eletrônico de transmissão mostra SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19
Porém, este método é incapaz de determinar se o vírus está vivo ou se são rastros desativados, detalhou a National Geographic. "Mesmo quando o vírus já não é contagioso, há um período quando seu RNA ainda pode ser detectado", esclareceu Andrew Karaba, especialista em doenças infecciosas da Universidade Johns Hopkins.
Por este motivo, para detectar a duração da atividade do coronavírus, especialistas cultivam o vírus em laboratórios.
Quanto tempo segue vivo no organismo?
Um estudo, cujos resultados foram publicados em 28 de maio no New England Journal of Medicine, mostra que as pessoas infectadas podem propagar as partículas do vírus ativo durante um período de até nove dias.
Outra pesquisa mais recente foi realizada na Alemanha, proporcionando semelhantes resultados. Pesquisados participantes do estudo, divulgado em abril pela revista Nature, salientaram que já não conseguiam cultivar um vírus de amostras tomadas oito dias depois da aparição dos sintomas.
Ainda assim, determinaram que um paciente emite a maior quantidade de partículas virais durante os primeiros dias após a infecção.
Por sua vez, Diane Griffin, virologista da Escola da Saúde Pública Bloomberg de John Hopkins, afirmou que "quando as pessoas se recuperam de infecções agudas virais, suas respostas imunes matam as células afetadas para eliminar o vírus".
No entanto, o organismo não pode fazer o mesmo quando algum vírus infecta as células de longa duração, como os neurônios. Griffin indicou que desta forma, o corpo "na verdade, não se desfaz de todo o genoma do vírus" e este pode ficar no organismo durante um longo período.
Ainda assim, especialistas afirmam que persistência viral pode variar entre diferentes pessoas. "A mesma partícula viral não terá o mesmo efeito em cada pessoa", reiterou o oncologista Santosh Vardhana, do Centro para o Tratamento e Pesquisa do Câncer Memorial Sloan Kettering (EUA).
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