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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

EUA: importante rede de hospitais sofre 'um dos maiores ataques cibernéticos' da história do setor



Nesta segunda-feira (28), a base de dados da rede privada de hospitais dos Serviços Universais de Saúde (UHS, na sigla em inglês) nos Estados Unidos saiu do ar após um ataque cibernético. A UHS opera em mais de 400 unidades de saúde nos EUA e Reino Unido.

Considerada uma gigante da área da saúde nos EUA, a UHS anunciou o fato por meio de um comunicado oficial publicado nesta segunda-feira (28), apontando que foi alvo de um ataque cibernético, mas que suas operações de atendimento aos pacientes não foram afetadas.
"A rede de TI nas instalações dos Serviços Universais de Saúde (UHS) está atualmente offline, devido a um problema de segurança de TI", disse o comunicado.

© AP PHOTO / LYNNE SLADKY
Na Flórida, EUA, um trabalhador da área da saúde realiza testes de detecção da COVID-19, em 6 de julho de 2020.
A UHS explicou que está usando procedimentos de backup e métodos de documentação offline, enquanto o trabalho está em andamento para restaurar as operações. A empresa tem mais de 90 mil funcionários.
"O atendimento aos pacientes continua a ser prestado com segurança e eficácia. Nenhum dado dos pacientes ou funcionários parece ter sido acessado, copiado ou mal utilizado", acrescentou o comunicado.
Segundo publicou a emissora norte-americana NBC News, um funcionário próximo dos esforços de resposta da empresa disse que o ciberataque "parece e cheira a ransomware", um tipo de ataque cibernético que "sequestra" dados após invadir uma rede e exige recompensas para devolvê-los.
Ainda segundo a NBC News, esse foi "um dos maiores ataques cibernéticos" da história da área médica nos EUA e os hospitais da empresa tiveram que usar caneta e papel para atender os pacientes após o sistema ser retirado do ar.
O ataque vem em meio a uma das maiores crises sanitárias da história do país, sendo que os EUA atualmente são a nação mais impactada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, os EUA têm mais 7,1 milhões de casos confirmados da doença e pelo menos 205 mil mortes causadas pela COVID-19.

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