O número de companhias aéreas que voam pelo espaço aéreo iraniano está aumentando, à medida que as tensões, que aumentaram em janeiro após a morte de um general do Irã e o abate de um avião civil ucraniano em Teerã, esfriaram, informou a agência de notícias local Mehr nesta quarta-feira.
No sábado, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) flexibilizou as regras para aeronaves civis, permitindo que voassem rotas através do golfo Pérsico. A FAA afirmou que havia um risco significativamente reduzido de as Forças Armadas iranianas abaterem um avião de passageiros por engano, embora as companhias aéreas dos EUA tenham sido instadas a ter cautela ao voar perto do Irã e do Iraque.
A Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (UE) deu permissão para as transportadoras europeias usarem o espaço aéreo iraquiano e iraniano em 29 de janeiro, embora as aeronaves sejam estritamente restritas a voar em dois corredores específicos e a não descer abaixo de 25.000 pés.
O diretor-gerente da Companhia de Aeroportos do Irã, Siavash Amirmokri, afirmou à agência de notícias Mehr que as companhias aéreas internacionais estão retornando ao espaço aéreo iraniano porque a rota mais econômica entre a Europa e a Ásia exige sobrevoar o país.
© SPUTNIK / MAZYAR ASADI
Avião Boeing 737-800 cai após decolagem de Teerã, matando todas as 176 pessoas a bordo, 8 de janeiro de 2020
Em 8 de janeiro, um jato Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines caiu perto de Teerã logo após a decolagem, matando todas as 176 pessoas a bordo. O Irã admitiu que derrubou acidentalmente a aeronave, confundindo-a com um míssil de cruzeiro hostil, em meio a temores de retaliação dos EUA pelos ataques de mísseis do Irã a bases que hospedam tropas americanas no Iraque.
Nesta quarta-feira, o ministro da Defesa do Irã, Amir Hatami, foi citado pela agência de notícias iraniana Borna dizendo que a caixa preta recuperada do local do acidente do avião ucraniano estava visivelmente danificada.
Teerã lançou os ataques com mísseis depois que um ataque por drone dos EUA matou o principal general iraniano Qassem Soleimani perto do Aeroporto Internacional de Bagdá, em 3 de janeiro.
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