A China continuará cooperando com a Venezuela mesmo com as sanções impostas pelos EUA contra o país sul-americano, informa o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang.
Momentos antes, o enviado especial da Casa Branca, Elliott Abrams, assegurou que os EUA estão tratando de convencer a China e a Índia a deixarem de comprar petróleo venezuelano.
"Esperamos que os EUA tomem consciência dos fatos, deixem de abusar com sanções e outras medidas coercitivas, trabalhem com todas as partes para encontrar uma solução política ao problema venezuelano [...] A cooperação entre China e Venezuela continuará a se desenvolver", mesmo com as "mudanças", afirmou o porta-voz chinês.
Entretanto, o porta-voz afirmou que Washington deve apoiar o retorno de Caracas "a uma via normal de desenvolvimento".
"A cooperação entre China e Venezuela sempre decorreu de acordo com os princípios de igualdade, do benefício mútuo, uma cooperação próspera e regras do mercado", ressaltou o representante do Ministério das Relações Exteriores chinês.
Ele também recordou que a cooperação é "legal e benéfica para os povos de ambos os países, e por isso deve ser respeitada e protegida".
Sanções contra Rosneft
Além disso, a China também não concorda com as sanções impostas pelos EUA contra a Rosneft Trading S.A., filial da petroleira russa Rosneft, por sua atividade, citou Geng.
"Nós nos opomos a qualquer interferência nos assuntos internos de outros países, bem como estamos contra as sanções unilaterais e a jurisdição extraterritorial", afirmou o porta-voz da chancelaria.
Veja outros Tweets de Sputnik Brasil
Geng também afirmou que a China defende "solucionar os desacordos através de negociações em conformidade com os objetivos e princípios da Carta das Nações Unidas e as normas básicas das relações internacionais" e também a resolução do problema venezuelano através do diálogo e negociações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário