Ao limpar sua casa para a Páscoa judaica, cidadão israelense encontrou e devolveu pedra de balista romana de 2.000 anos que tinha furtado quando era adolescente rebelde.
A insólita notícia foi adiantada ontem (17) pelo jornal israelense Haaretz.
A balista era um tipo de artilharia anterior à pólvora que catapultava pedras ou flechas, sobretudo contra tropas inimigas perfiladas ou fortificações, e foi muito usada pelos romanos no cerco de Jerusalém há 2.000 anos.
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"Apocalipse do coronavírus" iminente impele homem a devolver balista roubada de Jerusalém
A pedra de balista foi por ele furtada, junto com um amigo 15 anos atrás, em umas escavações que decorriam na antiga Cidade de Davi, em Jerusalém.
Segundo informa o jornal, o homem em causa preferiu manter o anonimato, não dando a cara junto da Autoridade de Antiguidades de Israel e preferindo recorrer à intermediação de um terceiro.
O furto parece não ter pesado muito no seu coração ao longo dos anos, pois constituiu família e seguiu sua vida.
#COVID_19 guilty conscience: An Israeli citizen has just returned a 2,000-year-old ballista stone
to the Israel Antiquities
Authority that he took without permission 15 years ago: “The time has come to clear my conscience; It feels that the end of the world is near."
CREDIT: IAA
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Consciência pesada: cidadão israelita acaba de devolver à Autoridade das Antiguidades de Israel uma pedra de balista de 2.000 anos que pegou sem permissão há 15 anos: "Chegou a hora de limpar minha consciência. Parece que o fim do mundo está próximo."
O motivo para somente agora ter devolvido a relíquia arqueológica não se prende propriamente com um arrependimento repentino, mas com o receio de o fim do mundo estar chegando devido ao coronavírus, noticia o Haaretz.
Segundo o jornal, o fim pode ou não estar próximo, mas algumas pessoas andam agitadas por receio de perdição iminente e devolvem as antiguidades às autoridades, que se têm mostrado benevolentes.
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