Total de visualizações de página

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Quarentena imposta a 1,4 bilhão de pessoas está dando certo, diz premiê da Índia



A quarentena na Índia contra a pandemia da COVID-19, considerada a maior do mundo, tem produzido resultados positivos, segundo o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Apesar dos bons resultados das restrições impostas a cerca de 1,4 bilhão de pessoas na Índia, Modi ressaltou em comunicado à imprensa nesta segunda-feira (27) que o vírus ainda é perigoso. A declaração do premiê veio logo após uma videoconferência com os chefes de governo dos estados e territórios indianos.
"O primeiro-ministro sublinhou que o bloqueio teve resultados positivos, pois o país conseguiu salvar milhares de vidas no último mês e meio. Ele acrescentou que a população da Índia é comparável à população somada de vários países. A situação em muitos países, incluindo a Índia, era quase similar no início de março, mas devido às medidas oportunas, a Índia conseguiu proteger muitas pessoas, mas advertiu que o perigo do vírus está longe de terminar e que a vigilância constante é de suma importância", apontou o comunicado à imprensa.
A quarentena na Índia foi imposta em 25 de março em todo o país. Na semana passada a medida foi estendida até o dia 3 de maio.

© AFP 2020 / NOAH SEELAM
Policiais indianos estão perto de um veículo em forma de coronavírus na cidade de Haiderabade na Índia
O primeiro-ministro acrescentou que os esforços das autoridades regionais agora devem se concentrar na conversão das "zonas vermelhas" do país, que têm mais casos da doença causada pelo novo coronavírus, em "zonas cor de laranja" e, posteriormente, em "zonas verdes". Até agora, existem 170 zonas vermelhas e 207 zonas cor de laranja em toda a Índia.
Nesta segunda-feira, as autoridades de saúde notificaram 1.396 novos casos de COVID-19 e 48 novas mortes, marcando uma queda em relação aos 1.990 novos casos registrados no domingo (26). Desde o início do surto da doença no país, um total de 27.892 casos de COVID-19 foram relatados, resultando na morte de 872 pessoas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário